Os quilombos fazem parte de uma época triste da história do Brasil. Neste enredo de exclusão, desigualdades e racismo institucionalizado, emergem as comunidades de remanescentes quilombolas, lutando por acesso e políticas inclusivas para suas populações. Este artigo procura relatar as ações sociais e as intervenções na nutrição escolar em comunidades quilombolas, relatar a experiência dos docentes e discentes do curso de Nutrição da Universidade Salgado de Oliveira em Campos dos Goytacazes apresentando questões pertinentes às populações quilombolas e suas dificuldades na defesa de seus direitos de acesso à atenção em saúde. O enfoque foi a orientação nutricional e alimentação saudável, respeitando a influência e cultura afrodescendente local e correlacionando-o com a prevalência de algumas doenças crônico-degenerativas. O trabalho foi realizado durante um mutirão interdisciplinar de saúde na comunidade Quilombola localizada na região do Imbé, estado do Rio de Janeiro. Pode-se perceber que existe nesta comunidade quilombola falta de informação a importância de uma alimentação balanceada. As intervenções preliminares sugerem a necessidade da implantação de estratégias para melhorar a qualidade de vida e reduzir o grau de vulnerabilidade á doenças crônico-degenerativas neta comunidade quilombolas.