REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS - UNIVERSO CAMPOS DOS GOYTACAZES, No 10 (2018)

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A ENFERMAGEM CONVIVENDO COM A MORTE E O MORRER NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)

Adriane Nunes Souza, Silvia de Jesus Freitas Milhem, Reubes Valério da Gama Filho, Lucinete Leandro Bicoque Henriques, André Luiz Gomes de Oliveira

Resumo


Em todas as culturas a morte é considerada uma experiência inevitável, entretanto a sociedade contem­porânea a rejeita. A morte e o morrer merecem atenção e prioridade frente a qualquer outro evento próprio da natureza humana. Os trabalhadores de enfermagem e da saúde têm dificuldades em lidar com a morte, sentem-se des­preparados, tendendo a se afastar das situações que envolvam a morte e o morrer. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi verificar através dos estudos bibliográficos como a enfermagem convive em sua rotina de trabalho na UTI com a morte e o morrer. A enfermagem mostra-se inteiramente responsável pela educação dos pacientes no que diz respeito às possibilidades e probabilidades do convívio com a doença, bem como fornecer o apoio necessário quando realizam a tomada de decisão dos possíveis tratamentos e o término da vida. Conclui-se que, cabe aos profissionais engajados no processo de humanização da morte e morrer abrir espaço para a expressão da dor, do sofrimento, em uma atmosfera acolhedora, não compactuando com o silêncio quando se trata da terminalidade, pois, um ouvido disponível tem melhor efeito do que muitos medicamentos. Ouvir atentamente o paciente e seus familiares, apoiando-os, passando confiança e ajudar a compreender, o que está acontecendo ao seu redor, é fundamental oferecer apoio psicológico e mostrando-se disponível as necessidades de ambos.

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