Uma das estratégias de promoção de saúde no Brasil é o estímulo a pratica regular de atividades físicas, trazendo como consequência maior qualidade de vida para a população. Sendo assim, as Academias Ao Ar Livre (AAL) foram criadas em espaços públicos para estimular a população não só do próprio bairro, mas também dos bairros vizinhos a utilizarem os aparelhos e ter um estilo de vida mais saudável. O presente estudo objetivou identificar o perfil dos usuários das AAL em Campos dos Goytacazes (RJ). Os dados foram coletados em AAL localizadas nos bairros IPS e Nova Brasília, sendo entrevistados 35 usuários. O método utilizado foi do tipo observacional descritivo, sendo registrada faixa etária, ocorrência de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), histórico e frequência semanal de atividades, relatos de dores durante ou após o exercício, tipo de aquecimento realizado antes da atividade física e presença de um profissional qualificado para orientação. A maior parte dos entrevistados foi de mulheres, cuja idade média foi menor do que dos homens. O uso regular das AAL foi citado pela maioria dos entrevistados, embora sem qualquer acompanhamento profissional. Tendo em vista que muitos deles relataram a ocorrência de DCNT e de dores após os exercícios, concluiu-se que as AAL contribuem para a prática regular de atividades físicas, porém não dispõem de um profissional qualificado. A presença deste profissional é essencial para orientar os usuários e indicar os melhores exercícios para cada pessoa, com o objetivo de prevenir lesões e outras complicações em pacientes que possuem DCNT. 
Palavras-chave: Academias ao Ar Livre, exercícios físicos, saúde pública, qualidade de vida.