No Brasil, a exodontia de terceiros molares é comumente realizada nos consultórios odontológicos. A depender da localização do elemento na cavidade oral e do grau de experiência do cirurgião dentista, o ato cirúrgico pode ocorrer sem maiores intercorrências. Entretanto, devido a fragilidade do ângulo da mandíbula, a extração de terceiros molares inferiores, principalmente retidos e impactados, pode gerar uma grave complicação ao paciente: a fratura mandibular. O presente trabalho teve como objetivo avaliar alguns fatores de risco no pré, trans e pós cirúrgico que podem vir a desencadear o quadro, bem como os possíveis tratamentos para o acidente. Para isso, foram realizadas buscas em artigos, periódicos e em demais fontes científicas pertinentes ao tema. Analisou-se que os riscos de fratura mandibular no trans operatórios está relacionada principalmente ao mal planejamento cirúrgico e ao emprego excessivo de força por parte do cirurgião durante o ato. Já os riscos no pós-operatório estão associados ao estilo de vida do paciente, que opta por não seguir as orientações dadas pelos profissionais de saúde. Destacou-se também que o tratamento para as fraturas quase sempre é cirúrgico, através da redução e da fixação dos fragmentos ósseos com placas e parafusos. Conclui-se, então, que a realização da odontossecção em detrimento da osteotomia é um das melhores formas de prevenção, assim como a indicação da ingestão de dieta líquida e pastosa no pós-operatório.

ISSN 2179-1589