A busca na utilização de recursos dietéticos que auxiliem nos sintomas e quadros clínicos de doenças relacionadas à saúde mental vem crescendo mundialmente, devido ao aumento exponencial de diagnóstico de transtornos mentais como a depressão, ansiedade, bipolaridade e Alzheimer. Recentemente, pesquisas indicam que a suplementação de creatina pode ser uma estratégia benéfica, em conjunto dos demais tratamentos, em casos de alterações cognitivas e comprometimento da função do sistema nervoso central.  A creatina é uma substância encontrada no organismo, composta pelos aminoácidos glicina, arginina e metionina, produzida de forma endógena pelos rins, pâncreas e fígado, podendo também ser adquirida por meio da alimentação (via exógena), sendo as carnes e peixes as principais fontes dietéticas. Depois da sua produção no organismo humano, a creatina é atribuída na corrente sanguínea e conduzida para os tecidos corporais, inclusive para o cérebro. Dessa forma, o objetivo deste estudo é efetuar uma revisão de literatura, sobre os efeitos da creatina em relação a possíveis melhorias nos aspectos cognitivos. Utilizou-se bases de pesquisa nos sítios Scielo, Google Acadêmico, PubMed e dados da ANVISA e foram incluídos artigos publicados nas línguas português e inglês. Após análise, concluiu-se que a suplementação da creatina é promissora e pode auxiliar no tratamento de transtornos mentais e alterações cognitivas.

Palavras-chave: Creatina. Suplementação de creatina. Saúde cerebral