REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 15 (2022)

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OS BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO COM O USO DE REALIDADE VIRTUAL PARA PACIENTES COM PARKINSON

Lívia Cristina Avelino Costa, Diovana Landim da Silva, Isabel Cristina Lawall Campos, Rafael Jorge Lawall Barra

Resumo


Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia crônica, cuja etiologia consiste na diminuição dos neurônios da substância negra dos núcleos da base, sendo uma enfermidade degenerativa, debilitante e idade dependente, ou seja, este é um fator de grande interferência, porém não determinante, acometendo geralmente pessoas maiores de 60 anos. Dentre seus prejuízos destacam-se distúrbios motores, como tremor de repouso, bradicinesia, dificuldade para deambular, disfunções do equilíbrio e instabilidade postural, reduzindo qualidade de vida do indivíduo acometido. A realidade virtual (RV) consiste em uma ferramenta terapêutica que pode ser utilizada na neurorreabilitação, pois trata-se de uma atividade lúdica que fornece feedback visual e auditivo, facilitando a adesão dos pacientes. Objetivo: verificar a eficácia do uso da RV para reabilitação de pacientes com DP. Metodologia: foi realizada revisão bibliográfica com artigos que abordem o recorte do tema estudado, encontrados nas bases de dados Scielo, Pub Med, BVS, Google acadêmico e Pedro, incluindo publicações em português e inglês com recorte temporal de 2012 a 2022, utilizando como critério de inclusão: artigos que abordavam a reabilitação de pacientes com DP através do uso da RV, e como de exclusão: artigos que estudavam pacientes com outras patologias associadas. Resultados: Foram encontrados 30 artigos, após leitura completa 28 formaram a amostra do estudo, destes 64,28% (18) abordaram o ganho de equilíbrio, 28,57% (8) melhora da cognição e marcha, 21,42% (6) ganhos em qualidade de vida, em mobilidade e melhora da função motora, 7,14% (2) ganhos nas atividades de vida diária, na capacidade funcional e em realização de dupla-tarefa, por fim 3,57% (1) obtiveram ganho de força. Conclusão: após revisão da literatura concluiu-se que o uso da RV foi tão benéfico quanto os tratamentos convencionais da fisioterapia, todavia, seu uso proporciona uma ludicidade que proporciona maior aceitação e continuidade do tratamento por parte do paciente.

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ISSN 2179-1589

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