Introdução: A síndrome da estafa profissional, também denominada síndrome do burnout, foi descrita pela primeira vez pelo psicólogo H.J. Freudenberger, no ano de 1974, para descrever um sentimento de fracasso e exaustão causado por um excessivo desgaste de energia, força e recursos. Muitos profissionais de saúde se submetem a condições desgastantes de trabalho, principalmente os enfermeiros, pois, muitas vezes, não tem o retorno financeiro necessário em apenas um emprego, assim dobrando horário, fazendo extras e/ou trabalhando em mais de um local. Lidar com pessoas demanda muita responsabilidade, sendo assim causando estresse, ainda mais sob condições desfavoráveis, como em situações em que faltam materiais para prestar a assistência necessária e o cliente se volta agressivamente com o profissional, como se fossem responsáveis pelo fato. Estas situações, somadas a carga horária exaustiva, privação de sono, má nutrição e falta de lazer, são os principais motivos para o desenvolvimento da doença ocupacional. A síndrome é caracterizada por se manifestarn físico e mentalmente, como depressão, estresse, síndrome do pânico, perda cognitiva, pensamento negativo e reclusão, podendo também, manifestar-se por dermatites, como prurido, pápulas, rubor inconstantes, entre outros. Objetivos: Apresentar como a síndrome de burnout se manifesta, os motivos que levam um profissional da saúde a desenvolver essa síndrome, como podemos trata-la e/ou preveni-la e os impactos dessa síndrome em meio a assistência de um profissional de enfermagem. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada entre os meses de agosto a outubro de 2022. A busca de estudos em periódicos nacionais nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico, publicados no período de 2007 a 2022. Para critérios de inclusão foram utilizados os seguintes descritores: Síndrome de Burnout; Enfermagem; Prevenção Burnout; Diagnóstico Burnout; Esgotamento profissional, Saúde Mental. Resultados/Discussão: Foi possível identificar que determinadas formas de trabalho dos profissionais de enfermagem provocam condições estressoras, logo há a necessidade de intervenções, como acompanhamento psicológico, psiquiátrico, nutricional, não permitir que o trabalhador fique sem descanso e estimulando, também, a busca de um apoio religioso. Conclusão: As estratégias de enfrentamento ao diagnóstico da Síndrome de Burnout em profissionais da enfermagem necessitam de ações que favoreçam o equilíbrio emocional, fisiológico, social e espiritual, assim estes trabalhadores poderão atender as responsabilidades que a função exige, pois o indivíduo é psico bio social e espiritual.