Introdução: Historicamente, o cabelo está associado a feminilidade e beleza nas mulheres e a virilidade e juventude nos homens. Os cabelos também têm sido indicadores de status social e profissional, além de ser usado de diferentes formas para representar culturas e religiões. De acordo com o último censo da Sociedade Brasileira de Dermatologia a AAG (alopecia androgenética) está no ranking de queixas entre em pacientes de 15 a 39 anos. Sinais precoces de calvície podem ser vistos em até 14% de meninos entre 15 e 17 anos. Em até 5% dos homens a calvície assume distribuição difusa, lembrando o padrão feminino. Nos dias atuais, as pessoas procuram inacessivelmente pelo cabelo perfeito, seja ele natural, ou quimicamente modificado. Por causa da grande busca pelos cabelos perfeitos, houveram várias evoluções nas técnicas de tratamentos capilares para alopecia, que serão discutidas brevemente neste artigo Objetivo: Evidenciar a evolução dos tratamentos designados aos cabelos com alopecia androgenética. Metodologia: A pesquisa foi realizada no banco de dados da plataforma Google acadêmico, através de um artigo em PDF, utilizando-se a língua portuguesa, ano 2009 a 2017, evolução dos tratamentos de alopecia androgenética. Resultados/Discussão: A alopecia androgenética é uma condição médica que afeta principalmente os homens e está relacionada à sensibilidade genética dos folículos capilares ao hormônio di-hidrotestosterona (DHT). Isso leva ao afinamento e queda dos cabelos, resultando em uma aparência calva ou com falhas capilares. Ao longo do tempo, diversos tratamentos foram desenvolvidos para ajudar a tratar a alopecia como Laserterapia, Intradermoterapia Capilar, Tricoscopia Eletroestimulação e além disso, a cirurgia de transplante capilar é uma opção para aqueles que desejam restaurar a aparência de seus cabelos. Essa técnica envolve a retirada de folículos capilares de uma área doadora e seu transplante para a área afetada pela alopecia androgenética. Entre as possíveis causas do distúrbio, estão fatores genéticos e imunológicos. Os fatores genéticos interagem com fatores ambientais, como o estresse ou a presença de micro-organismos, para disparar uma resposta imunológica que lesa o folículo piloso. Em alguns casos, a alopecia pode estar associada a enfermidades de natureza imunológica, como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e a outras condições alérgicas. O resultado das pesquisas , demonstram que com o tratamento correto o processo de calvície pode ser retardado, porém deve ser acompanhado por um médico dermatologista. Conclusão: Em resumo, a evolução dos tratamentos capilares para alopecia androgenética foi significativa ao longo dos anos, com opções cada vez mais eficazes e menos invasivas disponíveis atualmente.

ISSN 2179-1589