Introdução: Ao longo dos anos a pele sofre alterações fisiológicas que provocam declínio de suas funções promovendo o envelhecimento cutâneo que pode ocorrer por forma intrínseca ou extrínseca. O envelhecimento intrínseco ou cronológico é aquele que ocorre de forma natural, caracterizado por alterações genéticas e metabólicas que levam a degradação da matriz extracelular da derme que é composta por elastina, colágeno e outros componentes que dão firmeza e elasticidade para a pele. Já o envelhecimento extrínseco é aquele provocado por fatores externos como a exposição excessiva ao sol, bronzeamento artificial, alimentação não balanceada, estresse fisiológico e físico, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas que vão estimular a formação de radicais livres provocando um estresse oxidativo das células acelerando o envelhecimento precoce. Dentre os diversos procedimentos estéticos para tratar o envelhecimento cutâneo o microagulhamento vem ganhando espaço no mercado por ser acessível, com poucas contraindicações e por entregar bons resultados. O microagulhamento é uma técnica que estimula a regeneração tecidual e a produção de colágeno, além disso facilita a permeação de ativos na pele conhecida como drug delivery. Objetivo: O objetivo do presente trabalho é comprovar a eficácia da técnica do microagulhamento no rejuvenescimento facial. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão literária cuja a estruturação da base teórica foi realizada através da pesquisa e análise de artigos científicos publicados. Resultados/discussão :O microagulhamento demonstrou eficácia no tratamento para rejuvenescimento facial e permeação de ativos, além de ser uma técnica segura e com poucas chances de intercorrências, concedendo resultados satisfatórios. Conclusão: Conclui se que a técnica é eficaz tanto para estimulação de colágeno quanto para permeação de ativo, podendo ser utilizada em várias disfunções estéticas desde que realizada por um profissional apto. É uma intervenção segura que gera resultados surpreendentes para o rejuvenescimento cutâneo.

ISSN 2179-1589