REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 3

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Complicações na Paralisia Facial Periférica

Zaqueline Fernandes Guerra, Tiago Pimenta Lima, Nayara Rezende Celestino, Thalita Iara Rodrigues, Giliane Souza Manzoni, Caio Tavares Azevedo

Resumo


Introdução: A Paralisia Facial Periférica (PFP) decorre da interrupção da condução dos impulsos nervosos pelo trajeto periférico do sétimo par craniano. Ela possui algumas possibilidades etiológicas como infecção, trauma, compressão, entre outras. Surgem no indivíduo deficiências relacionadas principalmente à motricidade da mímica facial. Clinicamente, os músculos da mímica facial se tornam paréticos ou plégicos na hemiface ipsilateral ao nervo facial acometido. Observam-se também deficiências na gustação, salivação, lacrimejamento, bem como um aumento ou diminuição da audibilidade sonora. Embora a abordagem clínica e fisioterapêutica da PFP possibilite a recuperação completa das deficiências na maioria dos casos, existe ainda a possibilidade de complicações, como movimentação involuntária em determinada musculatura, o que é denominado de sincinesia. Também são consideradas complicações os espasmos hemifaciais, contraturas e a assimetria da face que persistem mesmo após meses de instalação do problema. Objetivos: Identificar as principais complicações citadas pelos estudos em pacientes com PFP. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica no mês de Outubro de 2016, nas bases de dados Scielo e Lilacs, usando os descritores: Paralisia Facial Periférica, sincinesia e complicações. Foram incluídos apenas os estudos publicados na língua portuguesa, publicados em revistas científicas com periodicidade e artigos com livre acesso ao texto completo. Não foi feita distinção com relação ao tipo de estudo para a análise. Resultados/Discussão: Foram encontrados um total de 6 artigos, sendo 2 na base de dados Scielo e 4 na base de dados Lilacs. Dois estudos estavam duplicados, 1 estudos foi excluído por não decorrer de publicação em revista e outro foi excluído por não apresentar acesso livre. A análise foi então de um relato de caso a cerca da PFP decorrente de trauma e de um estudo observacional com 29 pacientes em fase crônica pós PFP. Em ambos os estudos investigados, as complicações citadas foram a sincinesia e a contratura muscular levando a prejuízos na mastigação e assimetria facial. Conclusão: Considerando apenas os estudos que atenderam os critérios desta revisão, identificamos que a sincinesia e a contratura muscular foram às complicações da PFP citadas, que merecem atenção e prevenção durante a abordagem fisioterapêutica.

 


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ISSN 2179-1589

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