O processo de fabricação do aço tem como consequência a geração das escórias de aciaria e alto forno que desafiam a gestão e a destinação correta desses resíduos. A escória de alto forno é considerada um coproduto devido ao seu reaproveitamento de forma benéfica e rentável. Algumas das suas aplicações são: matéria prima para cimenteiras, fabricação de catalisadores e pastilhas de freio. Em relação à escória de aciaria pode-se utilizá-las em melhorias de estradas vicinais, agricultura, lastro ferroviário e nivelamento de terrenos. Uma fiscalização das formas de utilização dos resíduos deve ser realizada, junto ao meio ambiente, uma vez que a destinação indevida pode causar impactos socioambientais, danos à imagem e multas a empresa. Os estudos consideram ainda a importância da logística reversa, pressupondo a necessidade de escolher e gerenciar um modal de transporte que minimize custos e dessa forma o transporte rodoviário é essencial na destinação dos resíduos, pois faz com que os veículos que chegam com matéria prima saiam carregados de escórias. Nesse sentido as siderúrgicas cada vez mais aprimoram seu estilo de gestão, desenvolvendo mecanismos de utilização dos resíduos gerados na fabricação do aço, evitando multas relativas a uma destinação ou armazenagem incorreta. Ao explorar de forma inteligente e organizada, os benefícios da escória de alto forno tornam possível a geração de receita como matéria prima para as cimenteiras. Por outro lado o reaproveitamento de forma sustentável da escória de aciaria desencadeia uma ação social junto ao setor público e a sociedade em geral ao doar a escória de aciaria para o uso em estradas vicinais. O presente trabalho visa realizar uma revisão de literatura apontando os principais usos para a escória de aciaria e alto forno bem como minimizar os impactos ambientais e analisar os aspectos econômicos que favoreçam o melhor reaproveitamento, influenciando na tomada de decisão sobre como destiná-los. A pesquisa exploratória foi realizada através de uma revisão bibliográfica. Foram extraídos da base de dados do recurso eletrônico Scielo e Science Direct, bem como em livros técnicos, legislação e publicações de entidades relacionadas à tecnologia do aço.