O vitiligo é uma doença caracterizada pela despigmentação da pele com formação de manchas esbranquiçadas, resultante da redução de melanócitos da epiderme ou da perda de sua função.  Trata-se provavelmente de uma doença autoimune associada à formação de anticorpos antimelanócitos, porém a patogênese ainda não é totalmente compreendida. Ela inicia-se geralmente nos punhos, axilas e região periorbitária e peribucal e, como a extensão das áreas despigmentadas é variável e acomete qualquer parte da pele, tende ao aumento progressivo das lesões com o passar do tempo. Acomete cerca de 1% da população, atinge todas as raças e ambos os sexos, e é diagnosticada, em média, antes dos 20 anos de idade. Os estudos mais recentes apontam que os fatores de vida estressantes, típicos da atualidade, são considerados elementos desencadeadores do vitiligo, justificando a crescente incidência da doença. Além disso, a herança genética é um fator significativo que pode desencadear a patologia. O vitiligo possui diversas opções terapêuticas, que variam conforme o quadro clínico de cada paciente. Apesar de não ser contagioso, vários portadores de vitiligo sofrem algum tipo de discriminação, logo, o tratamento deve ser atuante tanto no que diz respeito aos sintomas da doença em si como no componente psicológico. Através desta revisão bibliográfica realizou-se uma pesquisa descritiva com objetivo de caracterizar as causas e tratamentos desta doença.