O HIV é uma doença que atinge diretamente vários aspectos da vida do adolescente quando diagnosticado, e de forma indireta atinge também todos que estão a sua volta. O que poderá causar conflitos entre os familiares e parceiros (as) e medo nos mesmos devido ao preconceito e estereotipagem acerca da doença. Neste sentido, a Psicologia Social busca compreender o comportamento do indivíduo dentro de seu grupo social. Pensando nisso, essa pesquisa teve como objetivo levantar dados acerca da vida social dos adolescentes com HIV, especialmente suas relações sociais, familiares e amorosas. Trata-se de um estudo de caráter transversal, qualitativo, realizado através de uma revisão narrativa de literatura para a discussão e reflexão da temática abordada. Assim, o estudo buscou estudar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida na adolescência e as suas relações com os aspectos sociais e psicoemocionais. Através desta revisão, foi possível observar que a adolescência é uma fase que constitui um índice maior de infecção pelo HIV, pois além dos adolescentes gostarem de explorar o novo e experimentar riscos, as abordagens de intervenções se constituem basicamente na proteção e orientação contra os perigos da sexualidade. Percebe-se desta forma, a necessidade de mais estudos e pesquisas nesta área para auxiliar nas temáticas que abordem a sexualidade desses jovens, de modo a contribuir com a promoção da saúde e diminuir os índices de infecção pelo HIV.