O estudo da inteligência passou a ser analisada de forma mais ampla, no qual se passou a avaliar também questões emocionais e de personalidade, inclusive para avaliar potenciais de sucesso. Quanto aos processos de negociações bem-sucedidas, também passou a mudar, pois anteriormente o sucesso de uma negociação era medida apenas pelo conceito financeiro/econômico, contudo, atualmente e dentro de uma perspectiva ampliada como, justiça e equilíbrio. O estudo realizado objetivou mostrar a importância da inteligência emocional no controle das emoções e como diferencial ao bom negociador. Buscou-se também abordar as formas de se absorver as pressões e emoções constantes do ramo das negociações sem se interpelar tomando atitudes impensadas e intempestivas que culminam em perdas de grandes oportunidades e conexões frágeis entre os negociantes. Trata-se de uma revisão bibliográfica, na qual foi realizada busca de artigos na base de dados da Scientific Eletronic Library (Scielo), Scientific Periodicals Eletronic Library (SPELL) e Revista de Administração de Empresas (RAE). A revisão de literatura identificou altos índices de inabilidade dos negociadores em lidar com a própria emoção, muitos sofrem de ansiedade, tensão, medo, exaustão mental, todos esses sintomas culminam em tornar o negociador incapaz de identificar os interesses e coletar as informações necessárias. Pode-se concluir com este estudo que o controle emocional é essencial para o sucesso de uma negociação, diminuindo consequentemente os índices de “como chegar ao não”.