O tema da homossexualidade vem sendo muito discutido nos últimos anos, assim como a busca pelo empoderamento e direitos LGBT. Isso tem causado grande furor, sobretudo entre os conservadores e a parcela dos militantes de direita de nosso país. O presente estudo se valerá do modelo de estudo bibliográfico narrativo buscando explanar o processo histórico em que a homossexualidade se submeteu desde os tempos antigos até hoje.  Freud diz que o amor sensual de um homem por outro não só era tolerado em outras culturas tão evoluídas quanto a nossa, mas a esse eram atribuídas funções importantes no seio da sociedade. A homossexualidade passou de uma prática natural a pecado, e consequentemente um crime, depois disso a doença, tendo como opções de tratamento como a lobotomia, internação em campos de concentração onde eram adotados procedimentos de grande tortura a fim de reverter o desejo por pessoas do mesmo sexo e direcioná-los a pessoas do sexo oposto. Freud foi, sem dúvida, um dos grandes expoentes no discurso da despatologização da homossexualidade, e mais tarde Lacan, em seu retorno aos escritos freudianos, resgata a ideia dos tempos antigos, de que a homossexualidade é tão natural quanto à heterossexualidade, colocando que todo tipo de amor é perverso, logo a perversão é comum a todo neurótico.