Introdução: Diante da importância de se criar ações voltadas à segurança do paciente, envolvendo gestores, usuários e profissionais da saúde, em abril de 2013 foi lançado no Brasil o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) que definiu Segurança do Paciente como a “redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde”. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, com base em estudos científicos já realizados sobre a temática, com materiais publicados entre os anos de 2012 à 2017. Dentro dos critérios de inclusão foram analisados 15 artigos, dois livros e publicações do Ministério da Saúde. Resultados/Discussão: O Programa Nacional de Segurança do Paciente foi instituído, com o propósito principal de colaborar com a prestação do cuidado de qualidade e de maneira segura. A busca pela segurança do paciente deve ser sempre um propósito e meta, visando em última análise impedir a ocorrência de iatrogenias. Como ferramenta assistencial, o PNSP utiliza protocolos elaborados pelo Ministério da Saúde, além de associá-los a processo de educação permanente. O enfermeiro, enquanto agente do cuidado direto ao paciente, assume um papel relevante e estratégico para o alcance dos resultados pretendidos. Considerações finais: Através deste estudo, pode-se notar a importância do PNSP e da atuação do enfermeiro na implantação e execução do programa. Esse tema ainda é novo e pouco abordado. Assim sendo, nos estudos analisados foram identificadas diversas dificuldades relatadas pelos enfermeiros durante suas práticas e as estratégias de segurança do paciente implementadas. O assunto deve ser abordado com maior ênfase nos ambientes de saúde e disseminado entre os profissionais da saúde, especialmente na área da enfermagem. Para isso, é fundamental que a cultura de segurança seja reforçada e inserida em toda equipe. É inegável o papel que o enfermeiro possui no programa para que possa prevenir e contingenciar os danos decorrentes de assistência à saúde.