REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 8

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O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO SOBRE PLANTAS MEDICINAIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Amarildo de Paula Batista, Julia das Dores Matos Gonçalves, Karina Lourenço Rodrigues

Resumo


Introdução: O tratamento do uso de plantas medicinais e terapêuticas é utilizado há milhares de anos por civilizações antigas. O Brasil é um dos países mais ricos nas variedades de plantas medicinais, sendo um dos maiores produtores de matéria prima para indústria farmacêutica. Na carência de conhecimento sobre o uso de plantas medicinais por parte dos profissionais de saúde, foi estabelecido pelo Ministério da Saúde a Política Nacional Práticas Alternativas Complementares (Portaria 971/2006). Esta prática está inserida dentre as atribuições do enfermeiro, principalmente o especialista. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura. Foram utilizados 16 artigos, uma monografia e dois livros. A busca dos artigos foi realizada nos sites Scielo e Lilacs, no período de agosto 2017 a abril de 2018. Resultados/Discussão: Várias pesquisas no campo de fitoterapia apontam a eficácia para o tratamento como prevenção de doenças, até mesmo a cura.  Por esta razão, o Ministério da Saúde divulgou a relação nacional de plantas medicinais de interesse ao SUS (Renisus), na qual estão presentes 71 espécies de vegetais. Em 2010, foi implementado o programa chamado Farmácia Viva, para fornecer plantas medicinais para o consumo da população. O Ministério da Saúde reconhece a atuação do enfermeiro dentro programa de terapias alternativas complementares, habilitados e capacitados para esclarecer e prescrever plantas medicinais para o tratamento de suas doenças. O uso de plantas medicinais é um tratamento muito procurado e utilizado nos dias atuais pela população mundial. A pesquisa aponta que muitos enfermeiros ainda possuem desconhecimento sobre o uso de plantas medicinais no tratamento de doenças. Os enfermeiros afirmam ter dificuldades de orientar pacientes sobre o uso de plantas medicinais de forma correta, por não possuir conhecimentos científicos e informações desta temática. Os estudos apontam que a falta de profissionais capacitados pode causar danos à saúde da população que busca ou que faz o uso de plantas medicinais como tratamento. Conclusão: Pode-se observar durante a pesquisa a importância do uso de plantas medicinais, principalmente na atenção primária. A participação do enfermeiro é estratégica para o sucesso do programa e eficácia do tratamento, mas há necessidade de investimento em capacitação.


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ISSN 2179-1589

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