REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 7

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A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA HISTÓRIA DO SERVIÇO DE ESTOMATERAPIA

Amarildo de Paula Batista, Julia das Dores Matos Gonçalves, Priscila Cristina Santana

Resumo


Introdução: O referente artigo busca demonstrar como foi evoluindo o cuidado prestado pelo Enfermeiro ao paciente ostomizado. O método de cuidado utilizado pelos profissionais de enfermagem na antiguidade estava baseado em práticas empíricas e o tratamento era realizado pelo emprego e uso de drogas naturais, alimentação. Os cuidados especializados aos pacientes com problemas relacionados ao sistema intestinal se desenvolveram paulatinamente, porém de forma arcaicas. Com o desenvolvimento das práticas médicas, a reabilitação do paciente era voltada para a técnica cirúrgica e instruções ao autocuidado. Atualmente, enfermeiro passou a integrar a equipe multiprofissional e disponibiliza serviços de altamente especializado, antes e após a realização de uma ostomia.  Metodologia: Para que essa pesquisa se tornasse mais abrangente nas informações recorreu-se a pesquisa de revisão literária, sendo feita a partir de fontes bibliográficas secundárias, constituídas por artigos científicos, teses de doutorado, dissertações de mestrado, além de livros que versavam sobre a temática, no período de março de 2017 a abril de 2018. Desenvolvimento: O século XVIII marca o início das técnicas cirúrgicas voltadas aos ostomizados, sendo que em 1958 inicia-se a prática de estomoterapia em enfermagem. Uma década depois surge a primeira organização de estomoterapeutas. O paciente necessita de assistência pré operatória com orientações e demarcação do local exato para a ostomia. Também, há necessidade de cuidados pós operatório e acompanhamento contínuo. Essas ações garantem a melhor recuperação, adaptação e reabilitação do paciente ostomizado. Essa assistência é realizada principalmente pelo enfermeiro. É evidenciado que sem a especialização dos enfermeiros em estomaterapia não haveria muito avanço nos cuidados direcionados aos ostomizados. Apesar dos avanços, ainda há carência de pesquisas direcionadas aos cuidados com o estoma, pois apesar de existir publicações em que há a existência de cuidados preconizados, eram encontrados riscos de evidências empíricas. Conclusão: Mesmo com a evolução do cuidado ao ostomizado, muitos profissionais de saúde não se encontram capacitados para prestar o tratamento ao estomizado, tornando-se necessário um investimento maior na capacitação desses profissionais, que se dará por meio de investimentos em pesquisas e publicações.


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ISSN 2179-1589

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