Introdução: A palavra empoderamento está descrita no dicionário Aurélio como “o ato ou efeito de promover conscientização e tomada de poder de influência de uma pessoa ou grupo social, geralmente para realizar mudanças de ordem social, política, econômica e cultural no contexto que lhe afeta”. Logo, o empoderamento feminino é a consciência coletiva, expressada por ações para fortalecer as mulheres e desenvolver a equidade de gênero. Empoderar-se é o ato de tomar poder sobre si. Objetivo: O presente estudo de caráter exploratório e descritivo teve como objetivo analisar e discutir a respeito deste tema de grande relevância para a sociedade. Metodologia: Realizou-se um levantamento em livros, revistas e artigos científicos e a respeito do tema. Resultados/Discussão: O caminho do empoderamento feminino começa em 1911, com a criação do Dia Internacional da Mulher, em decorrência de um incêndio que matou mais de cem operárias em Nova York. No Brasil, cuja sociedade é marcada pelo patriarcalismo em sua gênese, somente em 1932 é que as mulheres conquistaram direito de voto, opcional no início e que se tornou obrigatório em 1946, a exemplo do que ocorria com o sufrágio masculino. Desde então, elas têm enfrentado um caminho árduo, que culminou com a publicação dos princípios de empoderamento das mulheres, pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2010. Quando falamos em direitos e segurança da mulher, ainda há muito a ser conquistado. Entretanto, o empoderamento das mulheres vem promovendo uma importante e progressiva mudança de mentalidade na sociedade. Em uma sociedade distante da igualdade de gênero é comum ver as pessoas reforçando comportamentos de inferioridade e definindo onde as mulheres podem ou não estar. A ideia de empoderar não é só estética, mas também política. De acordo com a ONU Mulheres, esse conceito ajuda a promover a igualdade de gênero, o que influencia diretamente na melhora da economia, do desenvolvimento sustentável e na qualidade de vida de forma geral. Conclusão: Empoderamento feminino é o ato de conceder o poder de participação às mulheres em todas as esferas, garantindo que possam estar ciente da luta pelos seus direitos. Tal como a igualdade entre os gêneros, esta prática não deve ser apenas das mulheres. Os homens também precisam se certificar da necessidade de ampla igualdade entre o posicionamento e participação de ambos os gêneros na sociedade.