Introdução: A música é capaz de despertar sentimentos adormecidos, como melancolia, alegria, saudades e amor. Quando aplicada de forma correta, atendendo o gosto musical do paciente, ela consegue promover efeitos terapêuticos. Diversos profissionais têm utilizado a música como forma alternativa de terapia direcionada, chamada de musicoterapia. O enfermeiro, atento às necessidades dos pacientes e em consonância com as técnicas terapêuticas modernas, tem buscado formas alternativas e mais humanizadas de desempenhar seu trabalho, de se aproximar mais do paciente e seus familiares. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica em que foram utilizados 14 artigos. A busca foi feita nas seguintes bases de dados: Scielo e Lillacs, no período de agosto de 2017 a abril de 2018. Resultados/Discussão: A música para ser utilizada de forma terapêutica tem que ser selecionada de acordo com o gosto musical de cada paciente, pois se refletirá em sua própria identidade, podendo assim despontar em sua individualidade, despertando memórias de sentimentos, momentos prazerosos, situações agradáveis vividas. Para o câncer são utilizadas diversas formas alternativas de tratamento, entre elas a musicoterapia, normalmente de forma paliativa. O enfermeiro, enquanto agente do cuidado, cuidado humanizado e holístico, tem na musicoterapia uma poderosa ferramenta terapêutica, uma vez que a assistência de enfermagem é necessária em período integral. Quando utilizadas em hospitais e instituições ligadas a esses ambientes, é capaz de alterar o processo de comunicação, a forma de encarar a doença, a aproximação com sigo mesmo e com a equipe de enfermagem e familiares, se tornando um convite ao bem estar. Conclusão: O enfermeiro pode utilizar a musicoterapia de forma efetiva no alívio das dores e no enfrentamento da doença. Para isso deve dominar essa forma terapêutica para direcionar a melhor forma de utilizá-la.