O Autismo ou Transtorno de Espectro Autista (TEA) vem sendo objeto de estudo para a área de tecnologia e informação devido a tal transtorno possuir grande evidência na sociedade atualmente, sendo que o autismo possui como característica a dificuldade do indivíduo em consolidar relações sociais e em realizar a comunicação com aqueles à sua volta. Com isso, estudos indicam que essas pessoas acabam por produzirem em suas mentes um mundo com uma imagem diferente da concepção da maioria das pessoas, resultando em isolamentos sociais e incompreensão do meio social no qual habitam. O presente artigo apresenta possibilidades de acessibilidade do público alvo, através de técnicas inclusivas na área da tecnologia e informação, especificamente em estudos de gameficação, pois o desenvolvimento da área promove cada vez mais a inclusão social dos sujeitos na contemporaneidade, mostrando-se presente em diversas áreas profissionais, como por exemplo, os estudos elaborados em neurociência com análises de lesões cerebrais (área de pesquisa em Medicina). Desta forma, realizando o aprofundamento de estudos em gameficação pode-se, então, contribuir para uma análise de como o raciocínio lógico daqueles que se conectam pelo game – neste caso nos referimos ao raciocínio atribuído ao desenvolvimento intelectual do autista – se dá frente aos desafios interativos durante o acesso dos mesmos.