O termo alienação parental se refere ao ato de interferência na formação psicológica dos filhos por parte de um dos genitores ou responsáveis que visa rejeitar o genitor ou causar algum prejuízo. Tais atos são frequentes quando ocorre o fim da relação conjugal, que, muitas vezes, se dá de maneira litigiosa, quando uma das partes ainda ressentida, passa a implantar falsas memórias, fazendo com que a criança/adolescente acredite nestes fatos, prejudicando a relação de convivência do menor com um dos genitores. Como a alienação parental interfere diretamente no direito da criança de possuir uma convivência familiar saudável, ela pode causar danos a sua formação psicológica, causando consequências irreversíveis em sua vida. Assim, o presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento de literatura acerca das principais consequências que a síndrome da alienação parental causa no desenvolvimento infantil e as principais intervenções realizadas pelo psicólogo. Mais especificamente, como sua atuação pode ajudar no processo de avaliação da alienação parental e o papel dos pais no processo. Foram analisadas bases de dados nacionais Scielo e Pepsic e publicações em livros da área, em português e inglês. O trabalho foi realizado através de uma revisão narrativa de literatura onde foram analisadas as principais consequências do processo de alienação parental no desenvolvimento infantil e as principais intervenções realizadas pelo psicólogo. Através da análise, observou-se que os efeitos da alienação parental em crianças ainda são bastante discutidos. Os autores mencionam que não são todas as crianças que apresentam sintomas, já que estes dependerão de vários fatores. Foi possível observar também que é de grande importância à intervenção de um profissional. Neste sentido, entende-se que o atendimento psicológico às vítimas de alienação parental busca minimizar os traumas da violência sofrida, cabendo ao profissional à decisão e a escolha sobre a melhor forma de intervenção de acordo com cada caso.