Introdução: A morte ou o processo de morte, ainda são vistos pela sociedade que vivemos como um tabu. Falar sobre a morte ou trabalhar com a morte, ainda é uma grande dificuldade, uma vez que, os indivíduos não estão preparados para enfrentar o fim da vida. Na área da saúde onde os enfermeiros vivenciam a dualidade vida e morte a todo instante, persiste ainda uma resistência na abordagem do assunto. Demonstrando um despreparo destes profissionais ainda nos bancos universitários, que não são orientados adequadamente sobre a morte e o morrer. Objetivos: Descrever a atuação do enfermeiro juntamente com a equipe de enfermagem no processo de morte e morrer. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica, qualitativo, realizado entre os meses de março a agosto de 2019, em sites, artigos e revistas acadêmicas. Resultados/Discussão: Observa-se um despreparo dos profissionais da enfermagem na abordagem da morte e dificuldade de atuar com pacientes terminais, muitos não se sentem preparados para lidar com o tema, e veem a morte como um insucesso do seu trabalho. Os acadêmicos não são corretamente preparados para atuar no processo de morte, evidenciando inseguranças e resistência na abordagem do assunto. Conclusão: O enfermeiro como peça principal deste estudo e como líder da equipe de enfermagem, deve atuar de maneira significativa no processo de morte, minimizando para todos os envolvidos os aspectos negativos que rodeiam o luto e a perda, favorecendo um ambiente acolhedor para o cliente e para a família, sem esquecer-se dos profissionais da equipe, que também são afetados pela perda. Não encarando a morte como um fracasso do seu trabalho, mas sim, como o fim de um ciclo que se inicia no nascimento e se encerra com o cessar das funções fisiológicas.