Introdução: Ressalta-se que na zona rural, frequentemente a Estratégia da Saúde da Família (ESF) é o único serviço de saúde disponível para a comunidade, e as distâncias para acessar as casas podem ser longas, devido à distribuição geográfica das unidades. Tornando-se assim, necessário a melhoria do acesso ao serviço de saúde, de modo a estar disponível a qualquer momento que o usuário necessitar de atendimento. Objetivo: Abordar os aspectos do impacto que a educação em saúde popular pode gerar na melhoria da vida na zona rural e a diminuição das taxas de doenças crônicas na população descrita. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, com o objetivo de descrever a condição da vida na zona rural e a educação em saúde para essa população. Foram pesquisados 88 artigos, sendo utilizados 15 deles por atenderem ao critério de inclusão. Os critérios para seleção dos artigos foram: textos disponíveis no idioma de português, publicados entre o período de 2010 a 2019 e que contivesse em seus títulos e ou conteúdos os descritores em ciências da saúde disponível na biblioteca virtual de saúde: Saúde pública; Saúde na zona rural; População Rural; e Atenção Primária. Resultados/Discussão: Nesse cenário, cabe destacar, que apesar de muitos desafios e realidades diferentes que o enfermeiro está preparado técnico e cientificamente para desenvolver as ações de promoção e prevenção da saúde em diversos contextos, se tornando um dos principais protagonistas na Estratégia Saúde da família, possibilitando a transformação da realidade das comunidades brasileiras, através da educação em saúde popular. Observa-se que as vulnerabilidades não estão distribuídas de forma homogênea na relação sociedade e espaço, sobretudo na zona rural, evidenciadas pela ausência ou escassez de opções de lazer e cultura, pela prática de esportes e ambientes de convívio públicos, afetando a vida dos adolescentes e jovens, principalmente em aspectos relacionados à saúde. Nas regiões rurais também existem muitos adolescentes não escolarizados; ressalta-se então a necessidade de outras atividades que possam favorecer a educação em saúde diretamente nas comunidades. Conclusão: O presente estudo mostrou que o impacto da promoção de saúde na zona rural é maior por causa dos prejuízos encontrados nessa população devido à carência econômica e a ausência de informação. A promoção da saúde e a prevenção de agravos é uma tarefa difícil, porém executada no dia a dia pela estratégia de saúde da família.