REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 10 (2019)

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A HUMANIZAÇÃO E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO NORMAL DE PACIENTES PRIMÍPARAS

Ana Carolina da Silva Otaviano, Ethelanny Panteleão Leite, Julia Maria das Dores de Matos Gonçalves

Resumo


Introdução: As primíparas, pelo fato de estarem passando pela primeira vez pelo processo de trabalho de parto e parto, sentem mais preocupação do que as multíparas, devido ao enfrentamento com o desconhecido, o que gera medo e insegurança. Portanto, a mulher necessita da compreensão dos profissionais, em especial do enfermeiro, sendo ele o principal agente no incentivo ao parto normal. A humanização ao parto implica principalmente que a atuação do profissional respeite os aspectos de sua fisiologia, não intervenha desnecessariamente, reconheça os aspectos sociais e culturais do parto e do nascimento. A fim de proporcionar a melhoria na qualidade do parto vaginal realizam-se diversas técnicas de relaxamento que são eficazes e asseguram diversos benefícios como o alívio da dor durante o processo parturitivo. Objetivo: Descrever a assistência do enfermeiro durante o processo parturitivo humanizado. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva qualitativa onde o levantamento bibliográfico foi realizado no período de fevereiro a abril de 2019 e os critérios para seleção dos artigos foram: textos disponíveis no idioma português, publicados nos últimos 10 anos, e que contivessem um dos seguintes descritores: Trabalho de parto; parto normal; humanização; assistência de enfermagem. Resultados/Discussão: A assistência prestada deve estar baseada nas necessidades individuais, o enfermeiro deve aderir ao seu cotidiano de cuidado, práticas que contribuam para que a mulher vivencie o processo parturitivo de maneira satisfatória, garantindo sua autonomia. A humanização do parto deve ocorrer com a aplicação de estratégias que contribuam para diminuição da ansiedade e da dor, tais como deambulação, liberdade para posições diversificadas, técnicas de respiração, banhos de imersão, relaxamento, o acompanhante, privacidade, dar suporte emocional, oferecer informações sobre os procedimentos realizados, além de eliminar praticas claramente prejudiciais e ineficazes que não trazem benefícios maternos ou neonatais e restringir práticas de uso rotineiro que devem ficar reservado somente a alguns casos dependendo da necessidade. Conclusão: O processo parturitivo humanizado só é possível quando o profissional é capaz de identificar e respeitar a individualidade de cada paciente e trabalhar para garantir uma assistência holística e de qualidade. Assim, o processo parturitivo se desenvolve de forma mais fácil e prazerosa para a parturiente quando são utilizadas as técnicas de relaxamento e alivio da dor, estimuladas e realizadas pelo enfermeiro com o intuito de amenizar sentimentos de medo e insegurança.

 

 


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ISSN 2179-1589

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