REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 10 (2019)

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ENDOMETRIOSE E TRATAMENTO DA DOR: O PAPEL EDUCATIVO DO ENFERMEIRO

Michele Ferreira Costa Gomes, Ethelanny Panteleão Leite, Julia das Dores de Matos Gonçalves

Resumo


 

 Introdução: A endometriose é uma doença ginecológica crônica que envolve o crescimento e a colocação de tecido endometrial fora da cavidade uterina, o que causa cólicas severas, sangramento e dor. A doença afeta cerca de 6,3 milhões de pessoas em todo o mundo. Objetivo: descrever o papel educativo do enfermeiro no tratamento da dor na endometriose. Metodologia: utilizou-se uma metodologia de cunho bibliográfico, utilizando-se artigos provindos de bancos de dados acadêmicos como Scielo e Google Acadêmico, tendo sido a pesquisa realizada no período compreendido entre Janeiro e Abril de 2019. Resultados/Discussão: A dor crônica na endometriose é caracterizada por sensibilização com alterações complexas na função neuronal autônoma. Isso envolve o crescimento patológico das terminações nervosas periféricas, a atividade aferente aumentada, mudanças no processamento espinhal e cerebral dos sinais e a experiência de dor alterada e aumentada. Alterações nos reflexos autônomos, incluindo o desenvolvimento da síndrome do intestino irritável e sintomas da bexiga, parecem representar outro aspecto importante, e um estudo recente definiu uma síndrome visceral característica da dor crônica relacionada à endometriose. Necessário se faz que o profissional de enfermagem dê as informações necessárias às pacientes, principalmente as que dizem respeito ao processo da doença, diagnósticos, formas de tratamento, efeitos das medicações no organismo. O profissional de enfermagem tem o dever de educar e promover a saúde, o que deverá ser feito em parceria com as pacientes, a fim de que os tratamentos sejam eficazes. Conclusão: a importância de considerar o desempenho do profissional de Enfermagem nas informações prestadas às mulheres com endometriose é enfatizado neste estudo, pois o enfermeiro deve incluir ações de atenção à saúde para promover a autonomia, conhecimento e empoderamento das pacientes, a iniciativa de aliviar o sofrimento e garantir a melhoria da qualidade de vida dessas mulheres.

 

 

 

 

 

 

 

 


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ISSN 2179-1589

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