REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 10 (2019)

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O PAPEL DO ENFERMEIRO PARA A PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS.

Ramira Fernandes Machado, Amarildo de Paula Batista, Ethelanny Panteleão Leite

Resumo


Introdrução: Pretende-se neste artigo abordar aspectos teóricos que norteiem o trabalho do profissional de enfermagem para o cuidado junto às lesões cutâneas vem evoluindo com técnicas e medicamentos apropriados para a obtenção de melhores resultados nas Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS). Feridas são complicações, causadas por fatores específicos ou distintos, não avançando segundo as fases habituais de cicatrização e geralmente levam um longo período de tempo para restauração, requerendo mais cuidados. A não-aderência ao tratamento proposto e sua não-continuidade são fatores que intervêm na cicatrização e cura desses pacientes. Objetivando diferenciar assim o papel do enfermeiro na prevenção e no tratamento de pacientes portadores de feridas. Metodologia: baseou-se nas bases de dados Scientific Electronic Library Online Brasil (SCIELO) e Google Acadêmico. “Para a coleta dos dados foram usadas como descritores as palavras: “feridas”, “protocolos de feridas”, “assistência de enfermagem e feridas” e “Papel da atenção primária”. Resultados e discussões: foram a partir da sistematização da assistência tornam-se possíveis a padronização da gestão e da garantia de uma assistência de qualidade. Porém este processo necessita do envolvimento de uma equipe multidisciplinar com o propósito de sucesso. O tratamento da ferida e da pele ao redor, indicativo da cobertura, uso de remédios adequados a cada situação, progresso da vascularização e precaução recidiva, o direcionamento dos pacientes e um enfermeiro capacitado, onde determinados estudos destacam diretrizes sobre diagnóstico, prevenção e tratamento de feridas, como exames secundários, terapia de compressão, tratamento da dor, limpeza, curativos e etc. As atuações preventivas, cuidados e atenção constante às alterações da pele, manutenção da higiene do paciente e do leito, orientação ao paciente e família tem demonstrado resultados. É fundamental lembrar que é preciso considerar os aspectos sociais, econômicos e culturais em que os pacientes portadores de feridas estão inseridos, para que se possa promover um cuidado com a equipe de enfermagem que seja contextualizado, holístico e de qualidade. Conclusão: Após estudos podemos observar a necessidade de uma sistematização adequada junto à assistência aos portadores de feridas, uma melhor padronização junto a gestão ao profissional de saúde. Porém, este processo necessita do envolvimento de uma equipe multidisciplinar com o propósito de sucesso, onde os cuidados e atenção constante às alterações, manutenção da higiene do paciente e do leito, orientação ao paciente tem demonstrado resultados. Em virtude dos dados apresentados, é possível afirmar a importância de traçar ações direcionadas a atender necessidades particulares deste público, com ênfase na promoção da saúde, identificação de fatores de risco e estratégias para controle.


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ISSN 2179-1589

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