REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 9 (2019)

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DEPRESSÃO PÓS PARTO: UMA ASSISTÊNCIA QUALIFICADA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Mikely Eugenio Pereira, Ethelanny Pantaleão Leite de Almeida, Amarildo Batista de Paula

Resumo


Introdução: A depressão pós-parto manifesta-se de maneira sutil, atingindo o emocional, formas de compreensão, atitudes e modos da puérpera. Na fase pós-parto, o bebê requer uma atenção exclusiva a ele; assim, muitas vezes, as prioridades maternas acabam sendo deixadas de lado ou mesmo passam desapercebidas, tanto pela  puérpera quanto pelos integrantes do grupo familiar na qual está inserida. A DPP manifesta sintomas característicos, mesmo que possua semelhança com outros tipos de transtorno depressivo, sendo identificada em diferenciados pontos, podendo ser: tristeza da mãe, depressão e psicose puerperal. Objetivos: O estudo tem como objetivo geral abordar a assistência qualificada da enfermagem à depressão pós-parto, e como objetivos específicos: destacar as complicações da DPP na relação mãe-filho, compreender as formas de prevenção da DPP, bem como abordar o cuidado de enfermagem direcionado a mulheres com quadro de depressão pós-parto. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica utilizando-se publicações encontradas nas bases de dados: SCIELO, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Periódicos, contemplando os objetivos do trabalho, e foram seguidas as seguintes etapas: na primeira, a análise dos títulos e resumos, confirmando se eles contemplavam o sentido da pesquisa e os critérios de inclusão. Na segunda etapa, foi realizada a leitura dos artigos. Resultados/Discussão: Observou-se que a DPP, por se constituir em um transtorno psicossocial que afeta diariamente a saúde da mulher e, consequentemente, sua relação com seu bebê e familiares, necessita ser detectada precocemente, o mais cedo possível, durante as consultas de pré-natal. Desse modo, cabe ao profissional enfermeiro estar em alerta para as mínimas alterações, sejam estas no humor, ou integridade física das gestantes e puérperas, atentando-se para possíveis problemas futuros, garantindo assim a detecção e prevenção precoce de distúrbios psíquicos puerperais, nesse caso a DPP. Conclusão: Assim, é importante que o enfermeiro tenha, durante o período gestacional da mulher, um olhar integral e holístico para ela reconhecendo os fatores que determinam a DPP, intervindo logo no início desse distúrbio, por meio de métodos, programas e estratégias que envolvam a gestante e seus familiares. Assim, será criado um vínculo de confiança entre eles, fazendo com que a gestante se sinta mais segura, esclareça suas dúvidas, supere seus medos e minimize suas fragilidades, de modo a se sentir preparada para enfrentar o momento do parto e do puerpério com tranquilidade e segurança.

 


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ISSN 2179-1589

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