Resumo: Os conceitos de felicidade têm estado presentes nas obras de muitos pensadores em todas as épocas. Nesta perspectiva, a presente pesquisa visa entender através de uma revisão narrativa de literatura, o conceito de Felicidade na Psicologia Positiva, apresentando algumas considerações a respeito do estudo da felicidade, tecendo correlações entre perspectivas de diversos pensadores da Antiguidade com relação à felicidade e resultados de estudos que vêm sendo desenvolvidos na Psicologia Positiva tendo como termo os aspectos do bem-estar subjetivo destacando as potencialidades e virtudes humanas. Realizou-se um levantamento de dados bibliográficos a partir de artigos científicos, publicados nas bases de dados Scielo, PePsic, Google Acadêmico e Lilacs, além de livros e outros materiais acadêmicos. As palavras- chaves utilizadas foram: felicidade, antiguidade, psicologia positiva, bem-estar subjetivo e atualidade. As variáveis como origem, saúde física e mental, religiosidade e determinadas características psicológicas se associam positivamente à felicidade. Não há evidências de que idade, gênero, estado civil, poder aquisitivo nem ocorrência de eventos externos se associem significativamente á felicidade. Percebe-se assim que o estudo destas é importante para a compreensão de que felicidade é um fenômeno predominantemente subjetivo, estando subordinada mais a traços psicológicos e socioculturais do que a fatores externamente determinados. Esses estudos devem continuar contribuindo para o avanço científico da Psicologia. Sendo necessário reunir esforços para o estudo do outro lado do funcionamento humano – o positivo, trazendo a compreensão das virtudes, forças pessoais, habilidades promovidas nos contextos de resiliência, averiguar o papel das experiências positivas, e delinear a função das relações positivas com os outros.