REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 11 (2020)

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USO DO AGULHAMENTO A SECO NO CONTROLE DA DOR MIOFASCIAL EM PACIENTES COM DESORDEM TEMPORMANDIBULAR: REVISÃO DE LITERATURA

Amanda Oliveira da Conceição, Higor Cesar Souza Melo, Jean Marcel de Oliveira, Aline Spagnol Fedoce-Silva

Resumo


Introdução: Os distúrbios funcionais dos músculos mastigatórios constituem a queixa mais comum de pacientes com desordem temporomandibular (DTM), sendo a dor e a disfunção os dois principais sintomas observados. O agulhamento a seco (AS) é uma técnica utilizada no tratamento da dor miofascial, por atuar desativando os pontos-gatilho miofasciais que promovem dor. Objetivo: Analisar a evidência científica disponível sobre a eficácia do AS no controle da dor miofascial em pacientes com DTM. Metodologia: Uma pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados Embase e Pubmed, em setembro de 2020. As estratégias de busca utilizadas foram 'temporomandibular joint disorder' AND 'dry needling' e (((Temporomandibular Joint Disorders) OR (Temporomandibular Joint Dysfunction Syndrome)) OR (Craniomandibular Disorders)) AND (Dry Needling), respectivamente. Foram incluídos, estudos que avaliaram o uso do AS no tratamento de pacientes adultos com desordem temporomandibular, os quais analisaram a eficácia antes e depois e compararam os resultados com um grupo controle. Foram excluídos os artigos de caso-clínico, revisão de literatura ou que foram escritos em idiomas diferentes do inglês. Resultados: Um total de 150 artigos foram encontrados durante as buscas. Após exclusão de artigos repetidos, 11 foram elegíveis para leitura. Dos artigos lidos, somente três se encaixaram nos critérios de inclusão. Os parâmetros utilizados na avaliação da eficácia do AS foram: escala visual analógica e máxima abertura de boca sem dor. Dos três estudos analisados, um apresentou resultado favorável ao uso do AS no controle da dor em pacientes com DTM e os outros dois, não mostraram benefícios para o mesmo. Conclusão: Poucos estudos avaliaram, de forma criteriosa, o controle da dor em pacientes com DTM tratados com AS e os resultados apresentados são controversos. Mais estudos são necessários para confirmação da hipótese testada.


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ISSN 2179-1589

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