REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 11 (2020)

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ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO CONTROLE DA DOR DE PACIENTES ONCOLÓGICOS

Leonardo Barbosa Almeida, Leila Ribas da Silva, Paulo Roberto Gonçalves Machado

Resumo


Introdução: O câncer, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um problema de saúde pública que afeta cada vez mais a população, com expectativa de mais de 20 milhões de acometidos até 2025. Destes, cerca de 30 a 70% dos pacientes apresentarão queixas relacionadas a dor gerada pelo câncer, causando prejuízo funcional, perda do convívio social, redução das atividades profissionais e de lazer, afetando diretamente a qualidade de vida desses pacientes. Visando o controle da dor, o fisioterapeuta oferece recursos e estratégicas anti álgicas no tratamento de dores agudas e crônicas, atuando de forma ativa em diversos estágios da doença.  Objetivos: Descrever recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento e no controle da dor em pacientes acometidos com câncer. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa na base de dados SciELO, PubMed e Google Acadêmico, com os descritores: “fisioterapia na dor oncológica”, “controle da dor”, “recursos fisioterapêuticos no tratamento do câncer”. Foram encontrados 62 artigos, e 48 foram excluídos, pois não faziam menção à temática do estudo, que são os métodos utilizados no controle da dor. Assim, 14 artigos foram utilizados. Resultados/Discussão: O questionário McGill, adaptado para o português, foi a principal ferramenta para avaliação da dor oncológica. Dentre as técnicas utilizadas, a cinesioterapia (alongamentos, mobilização e fortalecimento) apresentou eficácia para melhora do quadro álgico, mas somente em pacientes que fizeram mais de 6 sessões. Já a eletroestimulação transcutanea (TENS) mostrou resultado satisfatório em relação a dor e funcionalidade em 87% dos pacientes tratados. A melhora do quadro álgico foi observada tanto no repouso, quanto durante alguma movimentação.  Conclusão: Conclui-se que a intervenção fisioterapêutica no tratamento do paciente oncológico é de suma importância, principalmente para minimizar as queixas álgicas, que são as principais limitações para a funcionalidade.

 



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ISSN 2179-1589

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