REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 11 (2020)

Tamanho da fonte:  Menor  Médio  Maior

PADRÃO HETERONORMATIVO E MACHISMO NAS RELAÇÕES LGBTQIA+

Jardel de Souza Santos, Angel de Campos Silva, Erick França Canêdo, Thayane Ribeiro Carolino, Laís Lage de Carvalho

Resumo


O objetivo deste estudo é compreender a maneira pela qual o padrão heteronormativo se impõe nas relações de pessoas da comunidade LGBTQIA+. Buscou-se esclarecimentos acerca de alguns desdobramentos da imposição heteronormativa. Foi realizada uma reflexão sobre como surge e se contextualiza o machismo nas relações de pessoas LGBTQIA+ e os impactos da violência heteronormativa na saúde mental deste público. Para isto, foi realizado um levantamento da literatura através das bases de dados Google Acadêmico, SciELO e PEPsic, utilizando as palavras referentes ao tema. Quanto ao resultados principal, é possível destacar que a imposição do padrão heteronormativo é imposto socialmente nas relações dessas pessoas através da necessidade de uma padronização dicotômica de gênero em macho e fêmea, abrangendo as vestimentas, comportamento, relações sexuais e muitos outros aspectos. O machismo nas relações LGBTQIA+ surge como fruto da necessidade social de imposição deste padrão como forma de perpetuar a estruturação binária de relacionamentos. É notável que a imposição da heterossexualidade como o “ser normal”, traz consigo consequências sendo propiciador de violências e discriminações que afetam a saúde mental da população LGBTQIA+, aumentando as incidências de depressão, ansiedade e suicídio. Diante destes resultados, pode-se destacar que a imposição da heteronormatividade se torna uma questão de saúde pública que necessita de atenção redobrada no que se refere a temática abordada. 


Texto Completo: PDF

ISSN 2179-1589

PUBLICAÇÕES UNIVERSO