REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 11 (2020)

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PSICANÁLISE COM BEBÊS: UM GRITO DE SOCORRO ATRAVÉS DO CORPO

Talita Gomes Guedes, Larissa Mar Nunes Lopes, Mayara Cota Leonel Almeida, Letícia Ferreira Almeida, Luiza De Souza Alves, Monalisa Maria Lauro

Resumo


Há quem pense que a clínica psicanalítica com bebês começou com Freud, mas foi com Lacan, ao criar uma nova maneira de olhar o ser humano e introduzir a linguagem como estruturante do inconsciente. Depois, a estruturação teórico-prática da análise infantil reuniu esforços de diferentes psicanalistas, entre os quais destacam-se Anna Freud, Melanie Klein, Winnicott, Françoise Dolto, Myrian Szejer, Catherine Mathelin, Caroline Eliacheff. Partindo do pressuposto de que os bebês passam por sofrimentos psíquicos e que seus corpos gritam por socorro através de sintomas, o presente trabalho objetivou discutir a análise com bebê, destacando as especificidades dessa escuta. Realizou-se uma pesquisa de revisão bibliográfica narrativa, a partir de referências clássicas e atuais, a fim de analisarmos alguns aspectos do desenvolvimento histórico da psicanálise com bebês, as demandas e os sintomas que levam o bebê ao tratamento psicanalítico, compreendendo, nesse processo, a função do psicanalista e o lugar dos pais, assim como a constituição psíquica dos bebês. Com base na literatura analisada, conclui-se que o psicanalista atua com o bebê em seu campo de linguagem já existente, enquanto este ainda não fala e que suas intervenções também devem considerar o lugar e a escuta dos pais. Considerando a pouca literatura nacional disponível, espera-se ampliar as pesquisas na área e contribuir com a formação daqueles interessados nessa prática.  

 

 



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ISSN 2179-1589

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