REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 13 (2021)

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ATUAÇÃO DA EQUOTERAPIA EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

Lívia Cristina Avelino Costa, Thaissa da Silva Feres, Thays Silva Loures

Resumo


Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica desmielinizante do sistema nervoso central (SNC). A equoterapia é um trabalho multidisciplinar que viabiliza a terapia com equinos para melhoras dos pacientes, pois a sua marcha é semelhante a marcha humana devido a ação tridimensional. Objetivo: Identificar os benefícios da equoterapia em pacientes com diagnóstico de esclerose múltipla. Metodologia: Foi realizado uma coleta de dados descritiva nos bancos de buscas Google acadêmico, Scielo, PEDro e PubMed nos idiomas inglês e português. Critérios de inclusão dos artigos foram EM e tratamento equoterapico e como critérios de exclusão os estudos repetidos, os que não se tratava da patologia e da equoterapia. Resultados/Discussões: Foram encontrados 16 artigos e após análise completa dos artigos, permaneceram 9 artigos, onde analisamos que o tempo médio do tratamento com equino, e de 44 minutos por sessão, com intervalos de terapia variando entre 6 a 1100 semanas. Verificados que 89% dos artigos trouxeram benefícios como mobilização de quadril, melhora equilíbrio e da marcha. Desses 33% tiveram evolução na marcha e 66% melhoria no equilíbrio. Apenas 11% não obtive resultado positivo ao tratamento, entretanto, não foi avaliado apenas os efeitos da equoterapia. Tal terapia é amplamente divulgada para crianças, contudo, nota-se a eficácia em pacientes adultos portadores de EM. O tratamento de equoterapia promove estimulação neural e muscular, assim como um desequilíbrio no paciente fazendo com que o mesmo busque por retomar o seu equilíbrio realizando uma co-contração de músculos agonista e antagonistas. Conclusão: Portanto, conclui-se que a reabilitação de pacientes com EM na equoterapia, promove resultados promissores nas funções do corpo e atividades de vida diárias. Apesar de grande parte dos estudos analisados apresentar melhora, sabe- se ainda da necessidade de novas artigos, para observar os ganhos desse tratamento em diferentes aspectos da funcionalidade, pois o número de artigos encontrados ainda é reduzido.


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ISSN 2179-1589

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