DIABETES MELLITUS GESTACIONAL E EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE PROBIÓTICOS: UMA REVISÃO NARRATIVA
Resumo
Introdução: A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é definida quando a mulher é diagnosticada com hiperglicemia pela primeira vez durante a gravidez e não alcança quantidades significativas para a determinação de Diabetes Mellitus fora da gestação. Gestantes deve ter os níveis de glicemia acompanhados durante todo o de pré-natal e os valores para diagnóstico de são de glicemia plasmática em jejum for ≥ 92 mg/dL e < 126 mg/dL. A microbiota intestinal influência no desenvolvimento de patologias crônicas como diabetes devido aos seus efeitos nos processos inflamatórios e metabólicos. Assim, a microbiota intestinal desempenha influência significativa sobre a saúde do hospedeiro, no caso da gestante na saúde do binômio mãe-bebê. Objetivos: Verificar os efeitos da suplementação de probióticos na prevenção, terapêutica e controle do diabetes gestacional. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa com consulta a plataformas de pesquisa PubMed, Science Direct, Lilacs e Medline. Resultados/Discussão: A microbiota intestinal é composta por diversos grupos de microrganismos e os probióticos são os microrganismos vivos com efeitos benefícios para a saúde humana, que são controlados em quantidades apropriadas, demostram ação na modulação da microbiota intestinal. Na avaliação dos efeitos do uso de probióticos na prevenção de DMG observa-se redução significativa dos níveis de glicemia de jejum, insulina e resistência à insulina. No entanto, um ensaio clinico com utilização de probióticos a partir do segundo trimestre em mulheres com sobrepeso e obesas a utilização não impediu a DMG em gestantes com sobrepeso e obesas. Para o controle da DMG no segundo e terceiro trimestre a intervenção com probióticos durante quatro semanas reduziu a glicemia de jejum e a insulina basal. Revisões sistemáticas da literatura apontam que a utilização de probióticos no período gestacional, em mulheres com DMG, pode auxiliar no controle glicêmico. Conclusão: A microbiota intestinal gestante apresenta-se como um fator chave para a manutenção da saúde durante a gestação, auxiliando no controle, prevenção e tratamento da DMG e contribuindo para redução de complicações da gravidez.
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