REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 8

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PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS MORADORES DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO NEPOMUCENO - MG

Carlos Henrique Oliveira Cardoso Lopes, Etienne Cristiane de Paiva Nicacio, Wellington Segheto

Resumo


O envelhecimento é um aspecto complexo e multifatorial, o qual pode ser caracterizado pelos fatores genéticos presentes em todas as pessoas e ou por fatores externos como condições socioeconômicas, condições de vida, cuidados médicos, nutrição, tipo de trabalho que exerce ou exerceu, doenças e hábitos de vida como fumo, álcool e o sedentarismo, o presente artigo tem como intuito identificar a percepção da qualidade de vida de idosos moradores do município de São João Nepomuceno - MG e obter dados confiáveis em relação aos diversos indicadores de condição de vida, satisfação e bem-estar dessa parcela da população e fatores associados. A pesquisa foi composta por 40 idosos de ambos os sexos residentes da cidade de São João Nepomuceno - MG, os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foi um questionário sócio demográfico que continha questões sobre idade, sexo, estado civil, escolaridade e renda familiar e o questionário WHOQOL-OLD especificamente para avaliação da qualidade de vida de idosos distribuídos em 6 facetas. Os avaliados têm idade mínima de 70,9 anos (DP 8,8 anos), sendo a maior media do sexo feminino (75,0%). A maioria dos avaliados são casados (57,5%), com ensino fundamental completo (27,5%) e possuem renda de três salários mínimos (20,0%).Identificou-se que as facetas com melhores escores são: funcionamento sensorial, atividades passadas presentes e futuras e participação social, quando comparadas as facetas “funcionamento sensorial”, “autonomia” e “atividades passadas, presentes e futuras”, nossos resultados foram melhores, na faceta “participação social” tivemos diferença mínima nos resultados, sendo que o desvio padrão dessa mesma faceta em nosso estudo foi 2,1 e no estudo em comparação foi 2,2, porém nas facetas “morte e morrer” e “intimidade” tivemos uma diferença um pouco maior, onde nossos resultados foram menores, podendo ser por motivos culturais e demográficos. Conclui-se que os idosos avaliados possuem uma qualidade de vida regular para boa ao se tratar de sua própria percepção.


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ISSN 2179-1589

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