REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 16 (2022)

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FERRITINA: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA E SUAS COMPLICAÇÕES

Igor Farinazzo Dutra Oliveira, Hudson Albuquerque Unfer, Antônio Augusto Castorino, Philipe Gonçalves, Osni Guarnieri, Arícia Mendes Ferreira, Patrícia Rodrigues Rezende de Souza

Resumo


A ferritina é uma proteína produzida no fígado que representa a reserva do mineral ferro no organismo. É responsável pelo estoque de moléculas do mesmo a fim de subsidiar a produção de glóbulos vermelhos. O ferro está presente nas células corporais, especialmente na composição da hemoglobina, parte integrante das hemácias, responsáveis pelo transporte de oxigênio no corpo humano. Esse mineral também possui significativa participação na síntese de DNA e no metabolismo energético. Quando em excesso, deposita-se nas células do fígado, pâncreas, músculo cardíaco, articulações e desequilibra a produção hormonal, provocando danos aos órgãos e tecidos. Seu excesso pode estar relacionado à doença chamada hemocromatose hereditária, que caracteriza-se por um acúmulo de ferro, devido a um distúrbio de absorção deste mineral no intestino. Assim, com o objetivo de avaliar durante o desenvolvimento do estágio curricular supervisionado em nutrição esportiva, uma paciente, com situação clinica de hiperferritinemia e dislipidemia e sua correspondência com a hemocromatose hereditária, o presente trabalho foi realizado. A pesquisa adotou a metodologia de estudo de caso onde foram analisados os contextos e as variáveis da paciente de forma intensiva e sistemática considerando as particularidades do caso. Identificou-se que as evidências em torno de um padrão alimentar ainda são bastante controversas, no entanto o padrão dietético com enfoque em alimentos de origem vegetal, rico em fibras e consumo moderado de alimentos de origem animal, promovem efeitos benéficos no gerenciamento e na prevenção das complicações.

Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Insuficiência renal. Hemocromatose. Ferritina. Infarto agudo do miocárdio

 

 


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ISSN 2179-1589

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