Introdução: A Saúde Suplementar no Brasil, representada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a responsável pelas ações e serviços prestados pelas operadoras de saúde na iniciativa privada, com o objetivo de complementar o Sistema Único de Saúde (SUS) e assim, garantir maior acesso à saúde pela população, segundo lei 9.961 de 28 de janeiro de 2000. A implantação da Estratégica da Saúde Família (ESF) na Saúde Suplementar, já vivenciada por algumas operadoras de plano de saúde, configura-se como uma iniciativa importante, pois diferentemente do modelo curativo (SALES et al., 2022), atua diretamente na promoção da saúde dos indivíduos, impactando em uma melhor qualidade de vida, através de ações de atenção básica como aconselhamento, pré-consultas, consultas, atividades coletivas de promoção e prevenção à saúde (como programas de prevenção de doenças) e visitas domiciliares (BARBOSA; CELINO; COSTA, 2015). Com o auxílio dessas ações, há a redução nos custos com cuidados em saúde do sistema, gerando um equilíbrio entre condições melhores de saúde e impactos econômicos. Objetivos: Evidenciar a importância de ações de promoção à saúde através da ESF na Saúde Suplementar e o impacto nos custos de cuidados com a saúde. Metodologia: Tratou-se de uma revisão de literatura realizada, no período de agosto e setembro de 2022, nas bases científicas SCIELO e LILACS. Foram utilizados os descritores: saúde suplementar, promoção da saúde e atenção primária à saúde e custos de cuidados de saúde. Foram escolhidos artigos de 2012 a 2022 e dos 45 encontrados foram utilizados 9 para embasamento da pesquisa. Resultados/Discussão: Apesar de poucos estudos encontrados, verificou-se que a ESF na Saúde Suplementar se configura um excelente serviço, pois trata o paciente em sua integralidade, permitindo que através de ações de promoção à saúde, possa haver uma melhor qualidade e um impacto econômico favorável ao sistema. Conclusão: Concluiu-se que a ESF na Saúde Suplementar apresenta singular importância tanto no cuidado com o paciente quanto no aspecto econômico do sistema, pois como vivenciado pelas operadoras de saúde, o  investimento em ações da Atenção Primária à Saúde permite que o processo de promoção e prevenção de saúde gere resultados pelo fato de possibilitar um maior cuidado diante das doenças e condições de risco e isso gera um impacto na redução de custos assistenciais porque há diminuição de adoecimentos, direcionando a uma economia eficiente.