REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 15 (2022)

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Karla Daiany Mendes Lacerda, Thaiane Aparecida Medeiros da Silva, Edvania Tais de Castro Barbosa, Camila Cristina Gregorio de Assis, Ethelanny Panteleão Leite Almeida, Francine Banni Felix

Resumo


Introdução: O transtorno do Espectro Autista, é caracterizado como um conjunto de sinais e sintomas comportamentais de diferentes etiologias, que atrapalham o desenvolvimento do paciente. Existem uma vasta variedade de manifestações desse transtorno com diferentes graus e sintomas. É indispensável o tratamento e acompanhamento com uma equipe multidisciplinar pois o TEA ainda é pouco conhecido gerando insegurança e questionamento para familiares e profissionais da saúde que prestam assistência a estes pacientes.  Objetivos: Analisar as evidências científicas sobre a assistência de Enfermagem a pacientes com transtorno do Espectro Autista, nesta perspectiva de acolhimento e integralidade do cuidado. Materiais e Métodos: Este dado trabalho se caracteriza como uma revisão integrativa da literatura realizada, a partir de buscas de dados virtuais científicos (SCIELO) utilizando os descritores: Transtorno do Espectro Autista, cuidados de Enfermagem a pacientes com TEA no intervalo de publicação 2011 a 2021, selecionando 10 artigos. Resultados/Discussão: Observou-se que na assistência à saúde a Enfermagem é peça fundamental da equipe multidisciplinar na estratégia de saúde da família, com as condutas de acompanhamento e desenvolvimento inadequado. A assistência de Enfermagem ao paciente com TEA deve ser diferenciada, uma vez que por parte do paciente pode haver dificuldade de comunicação. Alem disso Foram elaboradas quatro categorias principais: o cuidado baseado em valores humanístico-altruístas Conclusão: Conclui-se com o presente estudo que a Enfermagem é indispensável na assistência ao paciente Autista, porém sua capacitação neste processo ainda é prejudicada, pois os profissionais não se sentem seguros e aptos para lidar com os pacientes, familiares e respectivas situações. Devido ao tema complexo e não possuir muitas fontes de pesquisas de conhecimento teórico científico. Também é notório a necessidade de novas técnicas de capacitação e aprimoramento no que se diz respeito ao diagnóstico precoce e intervenções, tanto para a família quanto para o paciente alem disso vale ressalta a importância do suporte à família e crianças nessa trajetória oferecido por toda uma equipe multidisciplinar como; enfermeiros, profissionais de saúde, escola e dispositivos de suporte social.

 


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ISSN 2179-1589

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