Introdução: As síndromes  hipertensivas gestacionais são caracterizadas por pressão arterial igual ou maior 140/90 mmHg com base na média de pelo menos duas medidas, tal pressão associadas aos sinais e sintomas proteinúria, plaquetopenia, elevação de enzimas hepáticas e anemia microangiopática. Tais fatos estão relacionados ao risco gestacional e a elevada taxa de morbimortalidade materna e perinatal no Brasil. Diante  disto, a assistência de enfermagem na Atenção Primária à Saúde (APS)  é essencial por estabelecer um papel importante nas atividades de prevenção, identificação e promoção em saúde.  Objetivos:  Descrever os cuidados de enfermagem  nas síndromes hipertensivas gestacionais, e  os fatores de risco para o desenvolvimento das mesmas no âmbito da atenção primária à saúde. Metodologia: revisão integrativa da  literatura,  realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) de agosto a outubro de 2022. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS); Gravidez, Hipertensão e Enfermagem. Os critérios de inclusão foram artigos dos últimos cinco anos, completos, em português.  Discussão: O acompanhamento pré-natal realizado pelo enfermeiro nas unidades básicas de saúde é fundamental para o diagnóstico das síndromes hipertensivas. Neste cenário os cuidados de enfermagem são realizados por meio de atividades, como: monitorização contínua dos parâmetros vitais e padrões bioquímicos, consulta direcionada, acompanhamento domiciliar e a construção de um plano de parto e  educação contínua da gestante. Conclusão: Conclui-se, que se faz necessária a adoção de programas e estratégias voltados para a saúde da gestante, a fim de levar orientação   a esse público, por meio de ações voltadas à promoção, prevenção e reabilitação da saúde com intuito de  modificar  o  cenário de morbimortalidade por doenças hipertensivas da gestação.