Introdução: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Além disso, ela está associada a um risco elevado de morte precoce e a perda significativa na qualidade de vida dos portadores dessa doença. A DPOC é prevenível e tratável, no entanto, o processo inflamatório crônico pode produzir alterações nos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar). É importante mencionar que a equipe de enfermagem geralmente é a primeira a notar os sinais e sintomas da patologia, devido ao contato direto com o paciente. Objetivo: Descrever as intervenções  de enfermagem diante ao paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada entre os meses de agosto à setembro de 2022, utilizando as bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), (MEDLINE), Literatura Latino-Americana em Ciências da saúde (LILACS), Periódicos Capes e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS); Enfermagem, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e Pacientes, critério de inclusão foram artigos em portugês que abordavam sobre a temática em questão. Resultados/Discussão: Os cuidados de enfermagem prestados aos pacientes portadores de DPOC são realizados através da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) sendo possível elaborar um plano de cuidado adequado. É importante realizar orientações sobre pequenos esforços, monitorar, registrar sua saturação frequentemente e acompanhar sua função respiratória. Conclusão:  Portanto,  as ações de enfermagem devem ser pautadas em instrumentos e estratégias de educação para a mudança  de hábitos,  que diminuam  os  potenciais  riscos de futuras complicações. Contudo, garantir o cuidado baseado em evidências científicas, assim como a assistência pautada no processo de enfermagem, é primordial o olhar holístico para dimensões que cercam o paciente para a melhora do prognóstico.