REVISTA ACADÊMICA UNIVERSO SALVADOR, Vol. 2, No 3 (2016)

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SUBJETIVIDADE HUMANA E ÉTICA: FACEBOOK

Michele Araújo do Nascimento, Patricia Carvalho Campello, Favonia Reis Castelo Branco

Resumo


Este artigo busca, a partir de uma leitura bibliográfica de cunho psicológico e psicanalítico, trazer para uma reflexão de como a subjetividade humana vem sendo moldada através do uso da rede social Facebook, a qual permite que os usuários postem fotos, mensagens, vídeos, curtam e compartilhem informações de maneira ética. Observa-se que, cada vez mais, o sujeito contemporâneo imerge intensamente em um mundo imaginário e fantasioso, reforçado pelo uso excessivo da rede social, que vem causando uma corrupção na sociedade, marcada pelo rompimento dos laços afetivos reais, permutando para laços afetivos imaginários. No contexto atual, as conversas pela rede social são muito mais “gratificantes” do que um diálogo presencial, como ocorria antes da chegada desse mundo tecnológico e informatizado. As pessoas passam horas teclando, postando, compartilhando, curtindo e não percebem que o contato físico está cada vez mais infrequente. Não se pretende aqui, desconhecer os benefícios que os avanços tecnológicos têm trazido para a sociedade, nem tão pouco desvalorizá-los, mas enfatizar que o sujeito tem usado o Facebook para evidenciar conteúdo que não condiz com a sua realidade, esforçando-se para aparentar um ‘’reino’’ onde a felicidade é plena, seu corpo é cultuado e todos desejam ter a vida desse “conto de fadas” que é postado. Além de mascarar essa satisfação absoluta, existe uma outra via de satisfação que tem chamado atenção: os chistes, onde metáforas cômicas são utilizadas para expor o cerne inconsciente, ou seja, trata-se de uma forma sútil de falar o inadequado, mas que, em forma de piada, pode-se relevar a ausência da ética no seu discurso.

 

Palavra chave: Subjetividade humana; ética; regulamentação do facebook; chistes.

 

 


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ISSN 2179-1589

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