REVISTA ACADÊMICA UNIVERSO SALVADOR, Vol. 2, No 4 (2016)

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A MORTE E O PROCESSO DE MORRER NA PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA TRANSPESSOAL

Roberta Ferreira Takei, Stela Eunice Castro Queiroz

Resumo


O presente trabalho propõe analisar a transformação da relação do homem com a morte a partir de seu desenvolvimento histórico e cultural, tomando como base a perspectiva da Psicologia Transpessoal. Buscou-se mapear na literatura acadêmica do campo da Psicologia e áreas correlatas, os autores que vêm tratando o tema da morte e do morrer nas diferentes perspectivas, centrando-se principalmente na abordagem transpessoal. As concepções de morte e do processo de morrer vêm se transformando ao longo da história e alterando, em consequência, a relação dos seres humanos com estes eventos inerentes à nossa existência, como indicam estudos históricos e socioculturais. No entanto, lidar com a morte ainda é um processo bastante delicado em diversas culturas, e gera consequências psicológicas que não podem ser ignoradas. A Psicologia Transpessoal traz um olhar diferenciado sobre o processo de morrer e a concepção de finitude, baseando-se principalmente na ideia de transitoriedade da vida. O suporte de uma crença também é visto como uma forma de superação da dificuldade em se lidar com o morrer. A questão da escuta e da compreensão da dor do outro são atitudes desejáveis para o psicólogo que lida com o morrer. A orientação do doente quanto à transitoriedade da vida e sua possibilidade de renovação enquanto ser espiritual faz com que ele compreenda que sua doença poderá ser um aprendizado para a vida. Mostrar a morte como uma oportunidade para se perceber o real valor da vida poderá criar novas possibilidades de ajustamento para aqueles que ficam, e levar a família a esse processo poderá ajudar na superação da dor da perda.

 

 

Palavra-chave: Morte; Suporte Psicológico ;Psicologia do luto 




ISSN 2179-1589

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