Na cultura cigana, o investimento da família é focalizado no matrimônio, deixando para segundo plano a educação formal escolar, tendo como consequência um desinteresse das jovens pela escola a partir de determinada fase da sua vida. Sua história é baseada em suposições, os ciganos não possuem documentos para entender a sua origem, seus costumes e sua tradição, se valoriza os mais velhos e o que é dito por eles é respeitado e valorizado por todos. Este trabalho visa uma reflexão sobre a vida cigana, é possível perceber o quanto é importante para estes clãs o sentimento de respeito à singularidade, evitando generalizações, minimizando deste jeito conflitos e preconceitos. O método foi a revisão bibliográfica que é aquela elaborada a partir de material já publicado, fundamentado principalmente artigos e livros sobre o tema abordado. Ressaltamos a necessidade de um olhar acurado dentro da escola, destacando dessa forma a dinâmica existente neste ambiente. E perceptível a existência de choques culturais dentro deste contexto, assim a inclusão destes alunos, o olhar do professor faz toda diferença para atender as necessidades e colaborar com uma atenção especial a crianças e jovens ciganos; Aproveitar dos elementos culturais, inserir um bi culturalismo na escola, estimulação de atividades em grupo, trabalhos de orientação vocacional, elaborações de currículos junto com eles para que se possam abrir expectativas em longo prazo, abrindo espaço para novas visões, fazendo com que este aluno possa meditar sobre seus interesses e sobre a sociedade. No Brasil, ainda não existem leis específicas de proteção e garantias dos direitos do povo ciganos. Eles apenas são amparados por políticas públicas direcionadas a minorias, onde destaca o pleno exercício dos direitos culturais e respeito à diversidade.

Palavras - chave: cultura; ciganos; direitos humanos; etnia; psicologia