Este trabalho procura explanar aspectos sobre a saúde mental da população indígena e o papel da psicologia. Nesta perspectiva foram abordadas as questões inerentes à população indígena e suas questões de saúde mental a partir da Política de Atenção Integral à Saúde Mental das Populações Indígenas, do Ministério da Saúde. O método foi a revisão bibliográfica que é aquela elaborada a partir de material já publicado, fundamentado principalmente artigos e livros sobre o tema abordado. No início foi apresentado um panorama histórico e cultural a qual os índios viviam no país do descobrimento e sua realidade atual. Ao longo da história podemos observar a condição excludente desses povos o que de certa maneira contribui para o surgimento de doenças mentais nessa população. Discutiu-se quais políticas públicas são aplicadas para minimizar o surgimento de algumas doenças, que antes não faziam parte da história desses povos. Entender como a psicologia pode diretamente contribuir para minimizar o sofrimento psíquico deste povo e qual melhor forma pode-se trabalhar com povos de cultura tão distinta do restante do país, constatando-se que o papel do psicólogo frente à nova demanda é de extrema importância, pois a partir de estudos dentro das comunidades indígenas é possível uma escuta transcultural. A participação multidisciplinar com membros da saúde agrega mais recursos para o desenvolvimento de um trabalho nas esferas biopsicossocial. Conclui-se que sabemos que mesmo com direitos garantidos pela constituição e por portarias, as leis ainda não são suficientes para atender essa população a quem devemos muito, já que são os verdadeiros donos da terra em que vivemos.

Palavras-chave: Psicologia; Indígena; Saúde Mental