A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) abriga pacientes potencialmente graves, com risco eminente de morte, porém com possibilidades de recuperação. A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é uma patologia desencadeada muitas vezes pelo agravo das doenças pré-existentes no paciente, com alta incidência no sexo masculino. O cuidado ao paciente crítico com IRA consiste principalmente na aplicação das diálises. O enfermeiro é responsável quase que exclusivamente por todo protocolo desta terapêutica, que visa à diminuição da lesão renal e a recuperação do paciente na UTI. O objetivo geral foi enfatizar a importância dos cuidados de enfermagem ao paciente com Insuficiência Renal Aguda na UTI, e específico a descrever paciente renal na UTI e os principais métodos dialíticos. Optou-se por uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo, desenvolvida por meio de uma revisão de literatura e análise do referencial teórico. Foi utilizada como estratégias de busca aos artigos pesquisados em bases de dados eletrônicos como: Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS; Scientific Eletronic Library Online – SCIELO; e livros, publicados entre os anos de 2000-3 a 2015. Ao longo deste estudo, observou-se que a IRA é uma patologia que acomete em sua grande maioria pacientes do sexo masculino, acima dos 50 anos, com histórico de doenças pré-existentes como diabetes mellitus e HAS. É necessário apoio da equipe multidisciplinar para que o paciente e seus familiares adaptem-se ao ambiente hospitalar e a nova rotina. O enfermeiro é o profissional mais próximo do paciente, sendo responsável por toda parte técnica, e prestação de esclarecimentos sobre o mecanismo da patologia, proporcionando maior aceitação do tratamento e uma melhora na qualidade de vida. Destacou-se a importância da qualificação do profissional de enfermagem, na redução da incidência do desenvolvimento da IRA na UTI, e diminuição da intensidade das possíveis intercorrências desencadeadas pelas sessões de diálises. O profissional apto está sempre investigando o quadro clínico dos pacientes a fim de identificar qualquer alteração que possa aumentar ainda mais a estadia deste paciente na unidade, predispondo o mesmo a outras patologias e aumentando o custo do internamento.