REVISTA ACADÊMICA UNIVERSO SALVADOR, Vol. 3, No 6 (2017)

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AUTISMO: inclusão sem preconceito

Carina Estrela Moita, Ivone Cardoso de Freitas, Lilia Cunha de Souza, Maria José Castro Oliveira, Neidson Domingos S. Pereira, Rebeca Sobrinho Ramos, Simone Mesquita Pereira, Ana Conceição da Silva Ureta

Resumo


Este estudo destaca a necessidade do profissional de saúde na busca do conhecimento sobre um transtorno de desenvolvimento humano, o Transtorno do Espectro Autista ou Autismo, como é conhecido; para poder articular ações conscientes, capazes de favorecer a inclusão social do indivíduo autista garantindo o desenvolvimento da saúde do mesmo. A pesquisa justifica-se pela necessidade do enfermeiro em compreender a importância da socialização para o desenvolvimento do autista, identificando suas dificuldades e a melhor conduta para garantir um cuidado sem preconceito, percebendo que conhecimento da deficiência, possibilita o profissional de saúde a orientar a sociedade, contribuindo pela inclusão e garantindo a promoção do desenvolvimento dos seus potenciais. Assim, o objetivo deste estudo é conhecer o autismo, respeitando seus limites e mostrando a sociedade que é possível incluir, estimular e acreditar no desenvolvimento do seu potencial e sua inclusão social como cidadão, descrevendo as principais dificuldades enfrentadas pelo autista, na sua inclusão social, identificando medidas de adaptação do autista na família e sociedade, orientando a população da importância de socializar o autista para promoção do seu desenvolvimento e bem estar. O autismo é uma síndrome, de difícil diagnóstico, que geralmente se inicia na infância, e compromete as habilidades de comunicação e interação social. Identifica-se por comportamentos ritualistas, isolamento, invariância de hábitos e dificuldade do desenvolvimento da linguagem. É diagnosticado através de exame clínico e de imagem. A grande dificuldade do autista, ainda é o preconceito. Sabe-se que a inclusão é um direito de todos, garantido por lei e que o convívio de crianças autistas com crianças sem deficiência estimula a habilidade e autonomia daquelas. Porém a dificuldade de inserir a criança ou o adulto autista na sociedade, muitas vezes se inicia na família, principalmente pelo abandono e exclusão. O Enfermeiro interessado no comportamento humano facilita a proximidade da equipe multiprofissional, da família e da sociedade no processo da promoção da saúde e da inclusão social sem preconceito.




ISSN 2179-1589

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