O Transtorno da Personalidade Borderline (CID 10- F60.3) tem ganhado mais notoriedade, se tornando assim um dos tipos de transtornos de personalidade mais conhecidos entre a população. É considerado um dos transtornos psiquiátricos com maior dificuldade de tratamento e com a maior taxa de suicídio consumado e também de tentativa de suicídio. Cabe ressaltar que os transtornos da personalidade são caracterizados por: inflexibilidade adaptativa, o que, por sua vez, influencia em grande escala no tratamento, esses indivíduos se distanciam excessivamente da terapia e se aproximam na mesma intensidade. Partindo desse pressuposto objetivou-se no presente estudo, discutir acerca da relação terapêutica e impactos que esse paciente pode acabar trazendo ao terapeuta. Utilizou-se como metodologia para a elaboração deste estudo uma revisão de artigos publicados em periódicos eletrônicos como Scielo, Google Acadêmico e Pepsic com data de publicação entre 2012 e 2022.  Destaca-se como resultado a magnitude de uma boa relação terapêutica estabelecida para que haja mais possibilidades de uma boa e duradoura adesão ao tratamento. Esse por sua vez, é um comportamento complexo que mescla características do paciente, dos profissionais de saúde, da terapêutica utilizada e da forma em que essa estratégia de tratamento é discutida com o usuário, seja a partir da autoridade médica ou da autonomia do paciente.

ISSN 2179-1589