REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS UNIVERSO – SÃO GONÇALO, Nº 2 – TRABALHOS ACADÊMICOS UNIVERSO – SÃO GONÇALO 2016

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PETRÓLEO E GÁS: UMA BREVE HISTÓRIA DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA NO BRASIL

André Felipe da Silva de Oliveira, Antônio da Cunha Nunes, José Maria Zucheli Batista, Josemar Pinheiro de Carvalho, Jonas Castro de Abreu

Resumo


A história da indústria petrolífera do Brasil se confunde com a criação da Petrobrás, em 1953, empresa que avançou a exploração deste recurso natural que se tornaria um dos termômetros da política internacional. No cenário mundial, hoje, o Brasil ocupa o 16º lugar no ranking dos maiores produtores de petróleo do mundo. Até isso ocorrer foi preciso houvesse um aumento da capacitação de recursos humanos, injeção de capital, crises internacionais e a criação de políticas que organizaram e priorizavam o petróleo para o desenvolvimento dos pais. No Brasil, as primeiras tentativas de encontrar o petróleo datam de 1864, mas apenas em 1897, o Eugenio Ferreira de Camargo perfurou, na região de bofete (SP), o que foi considerado o primeiro posso petrolífero do pais, muito embora apenas dois barris tenham dele sido extraídos. Nesta época o mundo conheceu os primeiros motores a explosão que expandiriam as aplicações do petróleo, antes restritas ao uso de industrias e iluminação de residências ou locais públicos. No final do século XIX, dez países já extraiam petróleo de seus subsolos. Durante a década de 30, já se estralava no Brasil uma campanha para a nacionalização dos bens do subsolo, em função da presença de trustes(reunião de empresas para controlar o mercado ) já que apossavam – se de grande áreas de petróleo e minério ,como o ferro .uma das pessoas que desempenhou o papel chave nessa campanha foi Monteiro Lobato , que sonhava com um Brasil prospero que pudesse oferecer progresso e desenvolvimento para sua população .depois de uma viajem aos Estados Unidos ,em 1931,Lobato retorna entusiasmando com o modelo de pais prospero conhecera e passa a defender as riquezas naturais do Brasil e sua capacidade de produzir petróleo , através de contribuições de artigos para jornais e palestras para promover o conscientização popular .estavam entre seu s esforços de luta , carta enviadas ao então presidente Getúlio Vargas , alertando – o sobres os malefícios da política de trustes para o pais e necessidade de  defesa da soberania nacional na questão do petróleo; recebeu do governo o concessão de duas companhia de petróleo de exploração do recurso sobre a descoberta do petróleo. Nesse meio tempo, no interior da Bahia, no município, coincidentemente, mas nada relacionado ao escritor de Lobato, Manoel Ignácio Bastos, engenheiro trabalhava para a delegacia de terra e minas, encontra amostras de uma substância negra, após ser analisada pelo engenheiro, da escola politécnica como sendo petróleo. Depois de muita tentativa frustrada de atrair atenção das autoridades, finalmente, a sonda enviada pelo DENPM jorraria petróleo abundantemente sendo considerada primeiro poço comerciável do país. O êxito obtido por Lobato, reforçou a necessidade de o país minimizar em relação às importações de petróleo. Consequentemente, em 1939, o governo de Getúlio Vargas estala o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), como a primeira lei do petróleo do país, para estruturar e regularizar as atividades envolvidas, desde o processo de exploração de jazidas até a importação, exportação, transporte, distribuição e comercio de petróleo e derivados. Este decreto tornou o recurso patrimonial da União. Daí em diante, muitas perfurações foram feitas na bacia do Paraná Sergipe-Alagoas e do Recôncavo, sendo que às principais descobertas foram feitas nesta. Nos anos 50, a pressão da sociedade e da demanda por petróleo, se intensificava, com movimento de partidos políticos de esquerda que lançavam a campanha “O petróleo é nosso”. O governo, Getúlio Vargas responde com a assinatura, em outubro de 1953, da lei 2004 que instituiu a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) como monopólio estatal de pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados.

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ISSN 2179-1589

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