REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS UNIVERSO – SÃO GONÇALO, Nº 5 – TRABALHOS ACADÊMICOS UNIVERSO - SÃO GONÇALO 2018

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Meninas entrando em campo.... resultados preliminares do preconceito vivido por meninas no futebol

Natane da Silva Vicente, Edson Farret da Costa Junior, Claudia Lobão de Oliveira

Resumo


O presente trabalho tem como objetivo identificar os preconceitos sofridos pelas mulheres durante a prática do futebol feminino. Para contextualizar o estudo, partimos do conceito histórico da modalidade passando desde o período proibitivo até a retomada da modalidade, e o gênero dentro do futebol para assim entendermos melhor sobre os percalços vividos fora das quatro linhas. Desta forma, cabe indagar quais as dificuldades vividas pelas mulheres que praticam o futebol feminino? Utilizou-se como metodologia uma pesquisa de abordagem qualitativa através de um Estudo de Caso, realizado no Projeto Karanba de Futebol, na cidade de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro com 30 indivíduos do sexo feminino, com média de idade de 20 anos. Todas foram informadas e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O instrumento utilizado foi um questionário fechado com 6 perguntas selecionadas dos estudos de Santos, Oliveira e Wichi (2018) objetivando investigar o preconceito sofrido por atletas praticantes de futebol feminino. Observou-se que 30% das entrevistadas afirmam que sofreram questionamentos sobre sua sexualidade, muitas meninas são questionadas ou excluídas por conta do seu estereótipo. Isso ocorre por conta do seu corte de cabelo curto, muitas preferem roupas largas e grandes, e por isso poderiam ser homossexuais, e assim sofrem discriminação por parte do público que acompanha os jogos, 23% afirmam que sofreram algum tipo de experiência definidas como algum tipo de preconceito, ficou evidente que os questionamentos e experiências definidas como preconceitos sempre vem atreladas a prática do futebol. Com os resultados obtidos, podemos concluir como o preconceito ainda está presente de forma expressiva, nos trazendo uma real noção que as meninas ainda sofrem preconceito dentro do futebol.


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ISSN 2179-1589

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